Pontos principais

  • O nível dos reservatórios da região Sudeste e Centro-Oeste do país é preocupante.
  • Diante desta situação, mudanças dos parâmetros que definem o preço de energia está em discussão.
  • Caso aprovado, a alteração dos modelos está prevista para acontecer no início de 2022.

O sistema elétrico e a crise hídrica

  • Diante do cenário de secas vivido pelo Brasil, órgãos técnicos do governo estão fazendo algumas manobras regulatórias para conter a crise hídrica.
  • Além da alteração dos valores das bandeiras tarifárias vistos anteriormente, está em discussão a mudança dos parâmetros de aversão a risco
  • O intuito é deixar os modelos que definem o preço de energia mais avessos a risco para preservar os baixos níveis de reservatório das usinas hidrelétricas
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  • Segundo a ONS volume útil dos reservatórios na região CS é de 27,17%.
  • A previsão é que atinja 10,7% em novembro, início do período chuvoso – atingindo o menor patamar das últimas duas décadas.
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  • Recentemente, a possibilidade de apagão foi negada pelo ministro de Minas e Energia, Bento Albuquerque.
  • Entre as ações adotadas pelo governo para evitar um cenário pior está a redução das vazões nas hidrelétricas.
  • Isso gera um aumento expressivo da geração térmica e consequentemente aumento do preço da energia.
  • Normalmente a geração de energia térmica começa apenas em junho, mas devido a situação deste ano a Comitê de Monitoramento do Setor Elétrico (CMSE) adiantou o início da geração para abril.
  • A mudança nos modelos está prevista para ocorrer a partir de 1º de janeiro de 2022.
  • O assunto está sendo discutido em consulta pública e a decisão deve sair até o final do mês de julho.
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