Tendência 1 – Abertura do Mercado Livre

  • A abertura do mercado livre já é uma realidade do setor elétrico há muitos anos.
  • De acordo com o cronograma oficial do governo brasileiro, até 2024 não haverá mais distinção entre consumidores livres e especiais.
  • E é esperada que até 2030 haja a abertura total do mercado, nesse caso, não haverá mais o limite que diferenciam entre os consumidores do mercado e as do regulado.
  • Isso significa que no futuro todos os consumidores de qualquer tamanho e lugar do SIN (Sistema interligado Nacional) poderão comprar sua energia livremente e negociar os preços da sua energia diretamente com o seu fornecedor;
  • Grandes empresas do setor estão se preparando para operar no mercado de varejo e estão investindo fortemente em projetos de tecnologia para atender esses consumidores e oferecer novos produtos de energia elétrica.

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Tendência 2 – Mercado de Energias Incentivadas Aquecido

A energia incentivada vem sendo cada vez mais demandada por conta da grande procura dos consumidores do mercado livre pela redução de seus custos.

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Diferente da energia convencional comercializada no setor elétrico, esse tipo de energia é um pouco mais custoso, porém oferece um desconto sobre a parcela de custos de rede (fio/conexão) do consumidor.

Entretanto, está no cronograma do governo a extinção desses incentivos para que novos projetos de geração sejam protocolados na ANEEL.

Por conta disso, uma grande quantidade de projetos está sendo protocolado na ANEEL desde o final do ano passado. A maior parte deles está concentrado nas regiões Sudeste e Nordeste do país e são predominantemente das fontes eólica e solar.

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Tendência 3 – Crescimento do Mercado de Certificados de Energia Renovável (REC)

  • De acordo com o Instituto Totum, uma casa certificadora muito conhecida no Setor Elétrico, empresas nacionais e multinacionais vem procurando adquirir certificados de energia renovável para reduzir sua pegada de carbono.
  • É perceptível também um aumentando na procura por certificação de usinas.
  • Existe ainda um enorme mercado para oferecer certificados com “mais valor” em termos de sustentabilidade, pois em muitos casos os REC apenas atender à critérios ambientais (fonte de energia) e não outros aspectos importantes presentes nas práticas ESG. Isso significa que o VIVE tem um grande potencial se bem inserido no Setor Elétrico.

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Tendência 4 – Hibridização das Fontes de Geração de Energia Elétrica

  • O tema geração híbrida está sendo discutido não apenas no Brasil, mas em diversos outros países como Reino Unido, Estados Unidos, China, Índia.
  • No exterior existem diversas iniciativas de estudos e construção de usinas híbridas envolvendo as fontes de geração eólica e solar, mas no Brasil existe a possibilidade de testarmos usinas híbridas com as fontes biomassa e solar.
  • No Brasil é esperada uma publicação de uma nova regulamentação autorizando as usinas híbridas até meados de 2022.

Tendência 5 – Abertura do Mercado de Gás Natural

  • Esse é um tema que vem sendo discutido há um tempo na esfera legislativa e já começou a dar sinais de que é promissor, mas o prazo ainda é incerto.
  • Com a abertura do mercado de Gás Natural irá gerar competitividade no mercado e redução de custos.
  • Essa abertura também irá possibilitar a promoção de outros tipos de combustíveis como por exemplo o biogás e o biometano que são sustentáveis e possuem enorme potencial energético. Também será possível gerar créditos de carbono via programas como o VIVE em sinergia com o RenovaBio.

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